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Operação Sangria! Vereador e servidores de Câmara municipal no ES são acusados de desviar R$ 1 milhão.

Operação Sangria, do MPES, aponta que as irregularidades ocorreram principalmente durante o mandato do vereador como presidente da Câmara.

Rio Novo do Sul-ES – Três servidores públicos da Câmara Municipal de Rio Novo do Sul, na região Sul do Espírito Santo, foram afastados dos cargos e detidos sob acusação de desvio de verbas públicas. Entre os investigados está o vereador Rodolpho Longue Diir (Republicanos), que foi reeleito no ano ado.

De acordo com o MPES, as irregularidades ocorreram principalmente durante a gestão de Rodolpho como presidente da Câmara no biênio 2023-2024. Entre os crimes apontados estão associação criminosa, peculato, falsificação de documentos públicos e peculato digital.

As ações fazem parte da Operação Sangria, conduzida pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que identificou um desvio de mais de R$ 545 mil dos cofres públicos, além de danos extrapatrimoniais estimados em R$ 1 milhão. Com base nas provas obtidas pelas investigações, foram denunciados os agentes públicos pelos seguintes crimes abaixo:

  • Leandro José dos Santos Santana: teve a prisão preventiva decretada;
  • Rodolpho Longue Diir (vereador): foi determinado o uso de tornozeleira eletrônica;
  • Daniel da Silva (funcionário público): também deverá usar tornozeleira eletrônica.

Foto: Reprodução.

Desvio de R$ 1 milhão na Câmara municipal de Rio Novo do Sul.

Crimes atribuídos aos acusados

  • Rodolpho Longue Diir: associação criminosa, peculato e não ree de contribuições à seguridade social;
  • Leandro José dos Santos Santana: associação criminosa, peculato, falsificação de documento público, peculato digital e não ree de contribuições;
  • Daniel da Silva: associação criminosa e peculato.

Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores e documentos, que reforçam as provas obtidas pelo MPES, que pediu à Justiça condenação dos acusados e o ressarcimento do valor desviado, além de indenização por danos morais coletivos. Também foi solicitada a perda dos bens adquiridos com o dinheiro desviado.

A Câmara se posicionou através do seu presidente, o vereador Nego Lucas (Podemos), informando que a Casa ainda não foi oficialmente notificada e, por isso, não se manifestará por enquanto. Nossa reportagem segue tentando contato com os envolvidos, mas até o momento não fomos atendidos.

Redação: Jornal ATV – A Tribuna do Vale.